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Confirmada a Data da parada do cj SATÉLITE. 04/12/2011

O instituto ELOS vem através deste informar que a II parada do orgulho LGBT do cj SATÉLITE será neste domingo 04/12/2012, Local:Praça do pistão!
QQ informção entre em contato com a gente: 83031516 - 82624539

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II parada do orgulho lgbt do Satélite


O Instituto Sócio-Cultural Elos surgiu em 2010 com a finalidade de promover os direitos humanos e propiciar a qualidade de vida das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais (LGBT), através de ações sociocultural promovemos a cidadania e a cultura da nossa comunidade.
O manifesto público da população LGBT, hoje é o maior meio de visibilidade e mostra do quão a comunidade necessita de aporte para sua cidadania plena, e ao longo dos anos vem sendo debatido e reconfigurado em sua essência, assim matemos o ato público no bairro do Satélite para consagrar uma região homofóbica e violenta, em forma de protesto combateremos essa situação. 
Em nossa II parada lgbt queremos mobilizar sociedade mobilizada e não mobilizada pra juntarem-se a nós e somar força contra essa homofobia que a cada 36hs mata um homossexual(dados do ggh- grupo homossexaul da bahia). Pela aprovação da plc 112/2006!!


Saida: ás 16H sairemos da praça do pistao em direrção as ruas do cj e, retornaremos pra praça!
aguardamos por vc!
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Ator Caio Castro - polêmica

 Caio Castro:"melhor ter fama de pegador, a ter de gay"!


 


 Comentários:




O autor de Estampa Fina, Aguinaldo Silva defendeu ontem em seu Twitter as declarações do ator Caio Castro, que trabalha em sua novela como o filho ingrato Antenor. "Concordo com Caio Castro: prum galã de tevê, é melhor ter fama de pegador que de viado... Ou ele não arranja mais trabalho", disse o autor que é homossexual assumido e que foi um dos fundadores do jornal “Lampião da Esquina”, o primeiro jornal gay brasileiro, publicado no final dos anos 70.


Para Silva, galã ter fama de pegador pode, pois isso é positivo para sua carreira, mas quando ele tem fama de ser gay, perde trabalhos. “Quando querem derrubar um galã nunca o acusam de "pegar" mulheres demais. Quando a baixa mídia resolve "derrubar" um galã, lança logo suspeitas sobre sua sexualidade", disse o autor ao site Ego.

A polêmica colocou o ator no topo dos assuntos mais comentados no Twitter nesta quarta-feira.




Nota da ABGLT ao ator Caio Castro

A ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – é uma entidade nacional que congrega 257 organizações congêneres de todo o Brasil, tendo como objetivo promover e defender os direitos humanos destes segmentos da sociedade. A ABGLT também é atuante internacionalmente e tem status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas.

Posto isto, em primeiro lugar, a ABGLT gostaria de sinceramente parabenizá-lo pelo excelente trabalho que vem desempenhando na novela “Fina Estampa”. Seu rápido progresso profissional é seguramente o resultado de muito esforço e sacrifício, e sem dúvida merecedor de admiração. Continue sempre assim, lindo, talentoso e batalhador, para que continuemos a ter o prazer de aplaudi-lo em cada um de seus futuros passos profissionais.

No entanto, dizer que é “melhor ser pegador do que veado” é ofensivo à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), mesmo que sua fala tenha sido publicada fora do contexto original; pode ser que você estivesse brincando, da mesma forma que muita gente brinca com esse assunto no Brasil. Pesquisas recentes mostram que há uma quantidade significativa de crianças e jovens estudantes LGBT que são achincalhados diariamente por seus colegas com palavras semelhantes às que você disse e quando esses fatos são relatados aos educadores responsáveis, a reação quase sempre é “ah, foi uma brincadeirinha de criança/adolescente.” 

Infelizmente, “brincadeirinhas” dessa natureza são suficientemente dolorosas para que um grande número de crianças e jovens LGBT decidam abandonar os estudos pelo simples fato de não “aguentar a barra”. Sem dúvida esta última afirmação, além de constar nas pesquisas acima mencionadas, pode ser corroborada pessoalmente junto aos vários amigos gays que você disse ter.

Dizer que é “melhor ser pegador do que veado” é uma declaração de valores desnecessária e que afeta muita gente, nesse caso específico, a juventude brasileira LGBT. Quando um artista tão querido do público como você diz, por exemplo, “prefiro ser magro a ser gordo”, a juventude gordinha que admira esse ídolo sente-se genuinamente magoada, por mais verdadeira – e digna de respeito – que seja a preferência desse mesmo profissional em ser magro.

Apesar de reconhecermos a importância de você ter rapidamente elucidado o mal entendido causado por sua fala, gostaríamos que você não minimizasse jamais a mágoa que declarações aparentemente corriqueiras podem causar em outras pessoas, principalmente aquelas que mais nos querem e nos ajudam a sermos o que somos, profissional e pessoalmente.


ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

24 de novembro de 2011 



 Instituto ELOS:

Esse depoimento machista, preconceituoso, homofobico e ofencivo do ator caio castro é resultado de uma cultura impregnada em nossa sociedade, desde os tempos da colonização. É um "costume" que deve ser descontruido e dismirtificado em toda nossa sociedade. 
Ao longo dos anos foi criado essa cultura de que o homem tem que ser o "pegador", machista. Aquele cara que arrota, peida, cospe. Se hoje o sul do país tem a fama de ter uma grande concentração de pessoas homossexuais, é conta desse culto ao homem grotesco, do tempo das cavernas. Só pq os homem do sul do país saim do brasil pra estudar na Europa e quando voltavam, eram homens refinados e educados, os outros taxaram de 'Fresquinhos". 
Nós homossexuais n podemos ver esses tipos de comentários como normais ou uma brincadeira!
Eu Prefiro ter fama de homossexual á ter de pessoa sem carater, dignidade!

Harry Sardinha
coordenador Executivo!
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Votado na ALEPA: passou.

No dia 31/08/11 foi votado na ALEPA e aprovado o projeto de lei que pune atos homofobico no estado do Pará. O próximo passo é a sanção (ou vetação) do Governador do estado. E este mostrou-se favoravel ao projeto. Mais uma Vez o Pará foi pioneiro na causa LGBT no Brasil. Mas essa vitória não foi algo de mão beijada. MLGBT do Pará vem árduamente trabalhando com nossos legisladores pra que projetos como esse sejam aprovado, não foi fácil, mas conseguimos. Parabéns a queridíssima deputada BERNADETE TEN CATEN, que sempre mostrou-se copreensiva com a causa LGBT e esteve ao nosso lado e aos 35 deputados que votaram a fovor. E  a tod@s do MOVIMENTO LGBT.
A NOSSA LUTA É TODO DIA. POR UM PARÁ SEM HOMOFOBIA!
conheça o projeto:
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Assembléia Legislativa do Estado do Pará.
Gabinete da Deputada Bernadete ten Caten
                                                            
PROJETO DE LEI Nº_____/2010

“Proíbe discriminação em virtude de orientação sexual e dá outras providências.”
 A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - É proibida qualquer forma de discriminação ao cidadão com base em sua orientação sexual.

§ 1º - Para efeito desta lei, entende-se por liberdade de orientação sexual, o direito que o cidadão possui de expressar abertamente seus afetos e relacionar-se emocional e sexualmente com pessoas do mesmo sexo ou oposto, independente de seus trajes, acessórios, postura corporal, tonalidade da voz ou aparência.

§ 2º - Para efeito desta lei, entende-se por discriminação qualquer ato ou omissão que caracterize constrangimento, proibição de ingresso ou permanência, exposição a situação vexatória, tratamento diferenciado, cobrança de valores adicionais ou preterimento no atendimento.

Art. 2º - Constitui ato discriminação em razão da orientação sexual, dentre outros:
I - Impedir ou dificultar o acesso, recusar atendimento a usuário, cliente ou comprador, em estabelecimento públicos ou particulares;
II - Recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno (a) em estabelecimento de ensino públicos ou privado de qualquer grau;
III - Impedir o acesso as entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevados ou escala de acesso aos mesmos;
IV - Impedir acesso ou uso de transportes públicos tais como ônibus, trens, metrô, carros de aluguel, aeronaves, barcos ou outro meio de transporte de concessão pública;
V - negar ou dificultar o aluguel ou aquisição de imóvel ou criar embaraços à utilização de dependências comuns ao proprietário ou locatário bem como, seus familiares e amigos;
VI – Recusar ou dificultar ou preterir a doação de sangue, em bancos de sangue da rede pública ou privada;
VII - Recusar, dificultar ou preterir atendimento médico ou ambulatorial em estabelecimento público ou privado destinado a este fim;
VIII - Praticar, induzir ou incitar pelos meios de comunicação social ou por publicação de qualquer natureza, a discriminação ou o preconceito com base na orientação sexual;
IX - Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que incite ou induza a discriminação, o preconceito, o ódio e a violência com base na orientação sexual;
X - Negar emprego, demitir sem justa causa ou impedir ou dificultar a ascensão profissional em empresa privada;
XI - Impedir ou obstar o acesso de alguém devidamente habilitado a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta do Estado, bem como das concessionárias de serviços públicos estaduais.
XII-  Exigir a realização de teste anti-HIV como pré-requisito a participação em concurso público e/ou seleção de recursos humanos por empresa privada.

Art. 3º - É vedada à administração estadual, direta ou indireta, a contratação de empresas que reproduzem as práticas discriminatórias relacionadas nesta lei.

Art. 4º - A inobservância, ainda que por de conhecimentos, ou descumprimento consciente ao disposto nesta lei sujeitará a sanções, a serem regulamentadas.
Art. 5º - Num prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar de sua publicação, o Poder Executivo Estadual regulamentará a presente Lei, incorporado à mesma e nela definindo os seguintes dispositivos:
I - Indicação do (s) órgãos(s) estadual (is) com competência para colher as denúncias de infração;
II - Procedimentos na forma de processo administrativo para apuração das denúncias, inclusive quanto a prazos e tramitação;
III – As punições devidas, bem como os critérios de punição;
IV - Garantia de ampla defesa aos acusados por denúncia;
V - Campanha de divulgação e conscientização no âmbito dos órgãos públicos estaduais, a funcionários e contribuintes, do teor desta lei e sua regulamentação.

Art. 6º Não poderá a autoridade estadual recusar-se a determinar a abertura de processo administração sempre que a denúncia for apresentada por meio de requerimento escrito ao órgão estadual definido pela regulamentação, sob pena de responsabilização funcional.
Parágrafo único - O requerimento poderá ser apresentado por qualquer cidadão ou  Organização Não Governamental (ONG), mesmo que o requerente não tenha sido a pessoa diretamente prejudicada pelo ato discriminatório.
Art. 7º - Ficando constatada a incitação ao ódio e à violência, a autoridade pública estadual deverá comunicar o ocorrido à autoridade policial e ao Ministério Público para que sejam tomadas as providências cabíveis.
Art. 8º - No caso de produções de materiais com caráter discriminatório, apreensão dos mesmos e, quando considerado procedente a denúncia, a destruição de tais materiais.
Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Palácio dos Despachos, 16 de março de 2010.
Ana Júlia Carepa
Governadora do Estado

JUSTIFICATIVA
A homofobia ainda é uma prática que predomina entre os brasileiros. Mesmo diante de todos os debates que giram em torno do assunto, 56% dos entrevistados por uma pesquisa do IBOPE afirmam que mudariam sua conduta em relação a um colega de trabalho que revelasse ser gay e 20% passariam a evitá-lo, 36% deixariam de contratar um homossexual para um cargo em sua empresa mesmo que ele fosse o candidato de melhor qualificação e 45% trocariam de médico se ficassem sabendo que ele é gay. De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), nos últimos 25 anos, foram contabilizados 2,6 mil assassinatos de gays, lésbicas e travestis no Brasil, contabilizando-se mais de 100 ocorrências desse tipo por ano. Foram 169 mortes em 2004 contra 125 registradas em 2003.
Os ataques contra os homossexuais ganham repercussão entre as Ongs e grupos que lutam pelos nossos direitos, mas dificilmente atingem a grande mídia. No entanto, dezenas de atos violentos acontecem em todos os estados brasileiros, contra homossexuais ou não. Diferenciar ataques homofóbicos de violência pública é uma tarefa difícil, uma vez que vivemos em uma sociedade onde a segurança pública é um dos principais problemas - e a homofobia também.
Até 1823, quando deixou de constar a “sodomia” no Código Penal Brasileiro, a homossexualidade era considerada um dos crimes mais graves, hediondos, equiparado a matar o rei. A Igreja difundia a idéia de que Deus punia a humanidade com inundações, secas, etc. A própria Aids seria um castigo divino. A homossexualidade é forte no imaginário e na cultura do ocidente. Ao mesmo tempo é vista como crime grave. E, o contrário não é visto, ou seja, os crimes e violências contra os homossexuais, são considerados “normais” para uma grande parcela da população. Nossa legislação tem graves lacunas, tentamos como legisladores suprir as que são possíveis e passíveis de mudanças por nós, e nesse sentido temos com um atraso a reparar, a criminalização da homofobia.
Essa violência que é psíquica, física, sexual e chega a um número  significativo  de mortes ocorre numa considerável parcela da população. É com isso que queremos acabar e para tanto necessitamos da aprovação desta Casa deste projeto de Lei para que ninguém seja violentado, discriminado e até mesmo morto por sua orientação sexual.
Diante do elencado e da relevância do tema faz-se nacessário ser implementado no calendário de eventos oficiais do Estado do Pará o Dia de Combate à Homofobia para que seja amplamente discutido o assunto e se possa exterminar esse comportamento nocivo a Democracia e Cidadania que todo Cidadão tem direito, sendo o dia 17 de maio, pois esse dia  é lembrado em todo mundo como o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, visto que nesta mesma data, em 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou que a Homossexualidade não era uma doença.
Em vista do exposto e tendo a certeza de que, se aprovado o presente projeto irá, sobremaneiramente, instrumentalizar as normas principiológicas que fundamentam a República Federativa do Brasil.

Palácio Cabanagem, 16 de março de 2010.
Deputada Estadual Bernadete Ten Caten – PT
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e defesa do Consumidor
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Artigo - Unidade na ação para diminuir a homofobia




Algumas pessoas se dizem descontentes com o trabalho do movimento LGBT. Porém, geralmente essas pessoas que ficam reclamando fazem pouco ou nada para melhorar a situação. Ou são autonomistas que não têm base social, ou não participam de reuniões periódicas de base. Essas pessoas geralmente não conhecem a realidade em que milhões de LGBT estão inseridos, algumas nunca atenderam o apelo desesperado de uma vitima da homofobia.

É importante lembrar para as pessoas que fazem criticas construtivas, que elas não se encaixam nas observações anteriores.

É necessário ter planejamento para atingir nossos sonhos. Você tem planos e idéias para melhorar a situação LGBT no Brasil?

Você tem um site que ajuda a construir o movimento?  Ou você só quer detonar o que está sendo feito? Você já escreveu para Bolsonaro, Miriam Rios, Du Loren ou Malafaia protestando, ou fica esperando que os(as) outros(as) façam o que você poderia fazer? Você já protestou contra um vereador da sua cidade, ou um deputado do seu estado? Já parabenizou parlamentares aliados, ou prefere dizer que eles poderiam fazer melhor? Quantas cartas abertas você já escreveu? Quando uma organização LGBT pediu a sua opinião ou colaboração, você contribuiu ou só ficou falando depois como as coisas deveriam ter sido feitas. Quando convidaram para organizar a Parada LGBT em sua cidade, você ajudou ou simplesmente saiu falando que é um carnaval fora de época?

Você já aceitou assumir um cargo em uma organização LGBT? Ou recusou alegando falta de tempo e depois saiu criticando com afirmações do tipo: “essa turma quer é ficar sempre nos cargos"? Quando as pessoas estiverem trabalhando com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, há quem afirma que a entidade está dominada por um grupinho. Você já fez isto? Também há quem não lê o que é postado nas listas de e-mail e depois fica reclamando que nunca é informado de nada. Você já fez isto?

Quando há divergências com uma pessoa da diretoria ou da entidade, você procura com toda intensidade vingar-se na organização e nas listas de discussão e boicotar seus trabalhos, inclusive colocando as outras entidades congêneres contra?

E quando cessarem as publicações, os projetos, as reuniões e todas as demais atividades, enfim, quando nossa entidade morrer, você é daqueles que estufa o peito e afirma com orgulho: ‘’Eu não disse?’’?

Às pessoas que ficam reclamando, sugiro a leitura do texto abaixo, baseado em artigo sobre as obras de Erika Andersen e publicado no site Olhar digital;

Dica um: Tenha objetivos razoáveis na militância.
O (a) Ativista precisa entender exatamente o que o(a) inspira e qual o trabalho que pode dar mais prazer no futuro para definir um trabalho social e ideal. E precisa ser realista em seus objetivos: se sua ambição é criminalizar a homofobia, você pelo menos tem que falar com os(as) congressistas senadores(as), deputados (as). Com quantos(as) você já conversou sobre o assunto?  Vai depender deles os votos.

Pense no trabalho baseado nos conhecimentos que já possui, experiências e interesses, além de, obviamente, descobrir ser tem os recursos necessários para trabalhar na área desejada. Busque apoio nas boates, saunas e sites LGBT. Eles(as) podem ajudar muito.

Foque no que você gostaria realmente de fazer e que acha ser possível. Aconselho que o(a) militante escreva suas principais conclusões e, a partir daí, trace um plano de ação para atingir seus objetivos, em determinado tempo. Se seu objetivo vai depender de formar uma ONG ou ganhar muito mais experiência profissional, pense em algo de longo prazo. Já se você quiser fazer um simples avanço em que está sendo feito, junte-se a quem está trabalhando É muito difícil trabalhar em grupo, mas, no final é gratificante. Temos hoje nove redes nacionais LGBT no país e 302 ONG registradas, e 35 fóruns informais, e mais 167 listas LGBT e muitas comunidades no Face book e Orkut e outras redes sociais.

Dica dois: Seja honesto sobre os obstáculos
Infelizmente tem homofobia para todo mundo trabalhar.
Depois de ter uma clara ideia de que gostaria de conseguir e quanto tempo vai ser necessário para atingir o trabalho dos sonhos, se prepare para as barreiras que podem surgir no caminho. Eu sugiro que você enxergue os obstáculos na política, nos recursos e nas pessoas.

Entre os exemplos de situações que precisam ser analisadas, destaco que o(a) ativista deve enxergar se a cidade o estado em que mora tem espaço para o trabalho que quer fazer, se está disposto a abrir mão de parte do salário atual para entrar em uma nova área; se vai ter dificuldade para aprender novas coisas que serão fundamentais na área que pretende seguir, entre outros. Lutar pelo coletivo, é só receber críticas, geralmente. O que você fizer receberá 97% de criticas e 3% de reconhecimento.

Dica três: Organize o plano de ação e vá à luta
Após entender exatamente o que quer fazer e quais os obstáculos vai enfrentar pela frente, o(a) ativista deve detalhar todos os esforços que serão necessários, na ordem correta, para atingir os objetivos.

Por exemplo, se você descobre que precisa buscar conhecimentos adicionais para atingir a cidadania dos sonhos, deve traçar um plano de ação específico para isso, em ordem cronológica. Como exemplo: 1) falar com as pessoas no movimento LGBT para entender o que elas pensam que é mais importante em termos de conhecimento e formação; 2) pesquisar os cursos e encontros específicos; 3) definir quais são as opções razoáveis em termos de tempo e dinheiro; 4) determinar a melhor opção.

Concluir a decisão de definir os rumos da própria atuação como ativista serve como um estímulo para qualquer militante. “Minha experiência é que muitas coisas boas se seguem a isso: mais energia, aumento da autoconfiança, moral elevada e uma excelente sensação de sucesso”.

Estamos firmes na luta pela cidadania plena LGBT.

toni reis
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